Primeira Prenda da 11ª Região Tradicionalista do MTG – 2018/2019, Janine
Custódio Panno é filha de Paulo José Panno e Carmen Florêncio Custódio, irmã
de Eduardo e Janaina, namora com Guilherme Machado Dutra e é formada em
Administração pela Universidade de Caxias do Sul – Campus Bento Gonçalves.
Desde de pequena, por influência dos pais, Janine cresceu no meio
tradicionalista primeiro no Departamento Artístico no CTG Laço Velho e
posteriormente começou a frequentar o CTG Gaudério Serrano, onde atuou no
Departamento Artístico e Cultural. Ela sempre participou dos grupos de danças,
foi Prenda Dente de Leite, Mirim, Juvenil e Adulta. Atualmente participa do
CTG Sentinela da Serra, entidade que, segundo a jovem, adota os laços de família,
simplicidade, amizade e união como marcas. “Me identifiquei com o grupo que
hoje é conduzido com maestria pelo Patrão Agenor Flores, além de terem sido
grandes apoiadores da minha caminhada”, explica.
Crescer no meio tradicionalista foi muito bom e de grande valia para Janine. Ela
conta que, além da formação inicial de respeito e educação gerada por seus pais,
o tradicionalismo a guiou e influenciou para que obtivesse crença nos conceitos
básicos de caráter e integridade. “Agreguei valores a minha vida como: prezar
e estimar família, ter boas e sinceras amizades, respeitar todos, tratar as pessoas
sempre com educação. Disciplina foi um ponto importante também, aprendi a
ter desenvoltura, carisma, simpatia, saber que se nos dedicarmos muito podemos
sempre alcançar nossas metas e o que vale não é a vitória, mas sim o quanto
evoluímos com a trajetória para chegar até ela”, garante.
Janine orgulha-se das suas origens e de sua história, e devido ao cargo que assumiu,
entende que tem a responsabilidade de cultivar e difundir a cultura Gaúcha. “A fagulha
de nossa história é repleta de esforço, esperança e luta de um povo que quer buscar
sempre o melhor e não aceita a derrota ou a falha. No tradicionalismo respiramos e
vivemos história, portanto acredito que devemos intensificar ainda mais o trabalho
que já existe nos Centros de Tradições Gaúchas junto à comunidade, para que a
tradição se perpetue nas próximas gerações”, finaliza.