Dados apontam que mais da metade das multas aplicadas, são oriundas de irregularidades ao estacionar os veículos
A quantidade de multas por estacionar em local ou de maneira irregular em Bento Gonçalves, chegam perto de 60% do total das infrações aplicadas durante o ano de 2017. Os dados são do Departamento Municipal de Trânsito (DMT), que aponta que os motoristas, muitas vezes desatentos, deixam seus veículos em pontos proibidos ou que possuem horários específicos para estacionamento. Em comparação com 2016, as infrações para esse tipo de situação aumentaram cerca de 10%. Além da falta de atenção dos condutores, o órgão municipal afirma que a fiscalização também é fator responsável pelo aumento nos números.
Conforme o relatório, em 2016, das mais de 6,6 mil infrações de trânsito aplicadas, 3,2 mil foram referentes a problemas com estacionamento, o que representa 49,4%. Já no ano passado, das 6 mil multas, 3,6 mil correspondem a maneiras irregulares em estacionar o veículo, chegando a 59,3% do total de penalidades. De acordo com o coordenador de Políticas Públicas de Trânsito, Gilberto Rosa, a fiscalização diária do DMT permite que registros de acidentes e infrações sejam captados de maneira ágil e precisa, além de fomentar a conscientização dos motoristas sobre as infrações. “As operações realizadas no município, além de terem um apelo fiscalizador, contribuem e fortalecem a conscientização dos motoristas para que respeitem as leis de trânsito e evitem punições através de remoções, infrações e pontuação na carteira”, explica.
Das mais de três mil multas por irregularidades no modo de estacionar os carros, 2,5 mil são oriundas de problemas com o estacionamento rotativo, como o não pagamento da taxa, o que corresponde a 69,4% do total de infrações aplicadas nesse quesito. Em seguida, aparecem problemas com paradas em locais de carga e descarga, estacionar em local com horário proibido, desacordo com a sinalização, ciclofaixas, vagas para taxi, faixa de pedestres, contramão, entre outros. “Diariamente recebemos denúncias, em média 20, que são revertidas em autuações e/ou recolhimento de veículos, quando o carro é localizado pelos agentes cometendo a infração”, pontua Rosa.
Questionado sobre projetos que visem à implantação de placas informativas sobre a locais de estacionamentos proibidos, Rosa afirma que não há, porém, o DMT realiza constantes estudos e avaliações para melhorar o serviço. “Realizamos estudos e avaliações das demandas existentes no município, através da engenharia de trânsito”, ressalta.