ENCONTRO DE GIGANTES
Nesta terça-feira, dia 23, o Centro Empresarial de Bento Gonçalves viveu um grande momento. O CIC/BG, presidido por Elton Gialdi, recebeu um encontro que deverá marcar época na Entidade. O diretor-presidente da Todeschini S.A, João Farina Neto; o diretor-geral da Cooperativa Vinícola Aurora, Hermínio Ficagna e o superintendente do Hospital Tacchini, Hilton Mancio, falaram sobre as empresas que dirigem e as ações de sucesso que as marcam pela importância ímpar no cenário do Município, do Estado e do Brasil. O expressivo número de pessoas que lotaram as dependências do CIC/BG diz bem da expectativa de todos com o que poderiam ouvir dos dirigentes dessas três gigantes empresas.

LIÇÕES A SEREM SEGUIDAS
Se há algo em comum em empreendimentos distintos como Aurora, Todeschini e Hospital Tacchini é o valor que cada organização dedica a seus colaboradores. A importância das pessoas nos negócios foi destacada pelos três. “Aprendemos na crise que tivemos nos anos 1990 a dar ouvido às pessoas”, destacou Ficagna. Farina corroborou: “nosso maior ativo são nossos colaboradores”. Mancio reforçou o caráter de comprometimento das pessoas. “Trabalho em equipe é a chave de tudo, a chance de erro é menor e a possibilidade de êxito, maior”, disse, durante o encontro. Isso me fez lembrar de uma frase que ouvi de Geninho Farina, no seu escritório, em 1982: “Meu caro Frizzo! Uma empresa são as pessoas. O resto é concreto e ferro”. Uma frase e uma lição de um capitão de indústria que levarei para o resto da vida. A unanimidade dos três dirigentes é, indubitavelmente, lição para ser seguida por todos os empresários.

UNIÃO DE PESSOAS
A fala dos três teve como tônica o valor que os colaboradores da Todeschini, Aurora e Tacchini têm na sustentação das empresas. Farina destacou a descentralização da gestão. “Hoje, todos os colaboradores conhecem os números da empresa”, assegurou, salientando os encontros que ocorrem todas segundas-feiras entre diretoria e grupo de colaboradores. O novo método deu o título para a Todeschini de melhor empresa para se trabalhar no Brasil, concedido pela revista Exame.

NO TACCHINI E AURORA TAMBÉM
No Tacchini, o compartilhamento das responsabilidades foi vital para o melhor andamento dos afazeres hospitalares diante de seus 2 mil colaboradores. “São 2 mil cérebros, 2 mil corações, se não tivermos um alinhamento entre todos, tornamos nossa entidade burocrática”, disse Mancio. Na Aurora, com 1,1 mil famílias cooperativadas, a ideia foi transformar a vinícola na segunda família dos produtores, com o foco em manter o jovem no campo e a propriedade produtiva, já que mais de 30% dos cooperativados têm mais de 70 anos. Para isso, criaram um programa do “menor aprendiz no campo”, com duração de um ano e meio onde uma parte do tempo o jovem fica em sala escolar e a outra parte aplica o ensinamento na propriedade, tudo com aval do Ministério do Trabalho. A Cooperativa Aurora, quando da crise imensa pela qual passou na década de 90, foi alvo de reportagem minha de duas páginas centrais do Semanário e de 19 palestras aos seus associados, objetivando motivá-los a lutar pela sobrevivência de sua empresa.

O CIC É FUNDAMENTAL
No meu entender, o CIC/BG, com esse “Encontro de Gigantes”, cumpre seu papel de “mais importante entidade representativa” do Município. Seu presidente, Elton Gialdi, certamente dará prosseguimento a essas ações, dando oportunidade que gente nossa, de Bento Gonçalves, sejam protagonistas de reuniões-almoço e jantar. Quantos cases de sucesso temos aqui, em vários setores? Pois é! E esses empreendedores poderiam compartilhar suas experiências, como fizeram Farina, Mancio e Ficagna. Ao cumprimentá-lo, Elton, deixo essa sugestão: vamos valorizar mais nossa gente. O CIC/BG é fundamental para todos nós.

SÓ O GOVERNO DO ESTADO NÃO VÊ?
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, a indústria gaúcha fechou 15.745 postos de trabalho em 2017. Os dados apontam que 70% dessas vagas foram fechadas por micros e pequenas empresas. O Rio Grande do Sul teve o pior desempenho, já que Paraná e Santa Catarina criaram novos empregos. Mas, até os pardais da Praça Vico sabem que as micros e pequenas empresas são as responsáveis pela maioria dos empregos. No entanto, o governo do Estado AUMENTA impostos e as massacra com o IMPOSTO DE FRONTEIRA, o qual reputo como inconstitucional. Será que o governo não vê isso? O fim dele com a condição de dar um emprego é solução que cai de madura. Mas, o governo é cego, mudo e surdo a isso.

ÚLTIMAS

Primeira:
Graças a Deus termina amanhã o festival de impropérios, de estupidez, de demonstrações de ignorância, de falta de bom senso, de cidadania, de urbanidade, de cultura e de educação que campeou solta pela internet e redes sociais por alguns meses;

Segunda:
Petistas e antipetistas expuseram, sem constrangimentos e sem noção, toda a sua raiva, ódio, intolerância e desconhecimento (?) do que são notícias falsas;

Terceira:
Será que os que perderão darão por encerradas as eleições ou farão como em 2014, quando, no dia seguinte, deram início ao TERCEIRO TURNO? A conferir!

Quarta:
Eduardo Bolsonaro diz que “para fechar o STF só precisa de um cabo e um soldado”. E eu pensava que era assim só de 1964 a 1985;

Quinta:
A especulação desenfreada dos “riquinhos” faz o dólar cair e a Petrobrás baixa o preço da gasolina. Por que só o consumidor não sente isso no bolso?

Sexta:
A lei diz que as multas de trânsito devem ser aplicadas na sinalização, na engenharia de tráfego, no policiamento, na fiscalização e na educação. Aqui, em Bento, é assim?

Sétima:
Quanto tempo, ainda, demorará para que muitos motoristas de Bento descubram a “alavanca secreta” (conhecida, também, como “indicador de direção”) e sinalizarão suas manobras?

Oitava:
Tribunal Superior Eleitoral, depois de apresentar inúmeros testes mais uma vez, reafirma a segurança das urnas. Será que quem perder entenderá isso, de uma vez por todas?

Nona:
Vivemos o melhor Campeonato Brasileiro e Libertadores de todos os tempos. Inter e Grêmio no páreo! Seria a glória para o futebol gaúcho se ambos os conquistassem, né?