Ainda jovem, Deizi Araujo sempre desejou ser mãe. Casou-se, tentou engravidar, mas por anos, não obteve respostas. Ela sentia-se mal às vezes e, por muitos meses, as cólicas eram fortes. Quando ela consultou um médico, já era tarde. Dignosticada com endometriose, descobriu que só poderia ter filhos por meio de fertilizações.
Foi feita a primeira tentativa, mas infelizmente Deizi sofreu um aborto espontâneo. Mesmo abalada, sentindo-se fraca e com medo, decidiu que não desistiria tão fácil. “O sonho de ser mãe era mais forte que tudo. Eu não podia aceitar que me dissessem que não. Fui à luta novamente, fiz o tratamento, tomei todas as vitaminas que precisava, me cuidei e fiquei de repouso. Passaram-se 15 dias de agústia. Eu estava tão nervosa quando fui fazer o exame de sangue, não sabia o que iria me esperar. Mas quando a gente é mãe, parece que sente ter algo diferente. Foi então que o resultado deu positivo”, alegra-se.

A comemoração foi grande. Vitória Aparecida de Borba estava a caminho. A partir daquele dia, Deizi não conseguia parar de pensar no dia em que conheceria a sua tão desejada filha. “Eu pensei em tudo, preparei tudo pra ela. Ela foi muito mais do que desejada. Depois de perder dois filhos, ela é uma benção. Além dela ser uma Vitória, ela é Aparecida pois fizemos uma grande promessa por uma gravidez fosse saudável e para que não corrêssemos risco nenhum. E não é que deu tudo certo?”, acrescenta Deizi.

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