Filha de Luiz Antônio Forlin e Libera Lucia Forlin, Dilanie Forlin, é natural de Cacique Doble. Leonina, nasceu no dia 8 de agosto de 1988. Para ela, a família é a base de tudo e são as pessoas que verdadeiramente podemos contar. “Sou filha única e dou muita importância a família, pois hoje, em um mundo tão banal que vivemos é o bem mais precioso que temos, tenho muito a agradecer, pois tenho uma família muito unida, desde avós com quem nos damos muito bem. É gratificante”, afirma.

Família, respeito e amor são palavras que descrevem Dilanie, que cita o momento mais feliz de sua vida: o nascimento da filha Maria Vitória. “Quando me tornei mãe amadureci, me reinventei e transbordei de alegria e amor”, reflete.

Profissional da área de vendas da Cristo Rei Materiais Elétricos e Iluminações, ela trabalha como vendedora externa. “O ramo de vendas me atrai, atuo no comércio desde os meus 17 anos. Sou uma pessoa comunicativa e isso faz toda diferença. Amo atender o público, lidar com pessoas e até escutar histórias faz parte do processo. Temos lugares fantásticos na nossa região e poder estar em contato com tudo isso diariamente, faz amar cada vez mais a profissão que exerço”, explica.

Sobre Ser mãe:
Este texto define totalmente minhas palavras, eu acho ele o texto mais verdadeiro que poderia citar.
“Eu queria te contar nos mínimos detalhes o que é amar e ser amada por uma criança.
Falar sobre a linha tênue que separa o criar para o mundo, do proteger de todo ele.
Eu queria poder nomear a sensação de se tornar chão, escudo, céu e ainda assim se sentir pequena. E forte, vulnerável, cansada, mudada, tão profundamente mudada.
Eu queria falar sobre o doce peso de pegar no colo um ser que depende totalmente dos seus cuidados, da sua boa vontade, de você. Depende de você.
Eu queria descrever a grandeza que mora em dedinhos minúsculos que agarram os seus. E que falam de paz mais do que qualquer frase pronta que possa até então, ter chegado ao seu ouvido.
Eu queria contar da coragem e do medo que surgem ao encarar olhinhos risonhos que te seguem pela casa.
Eu queria explicar sobre o quê das emoções e a mistura de sentimentos que te batem de frente, te derrubam, desfazem e te reconstroem. Pedaço por pedaço.
Eu queria te fazer acreditar que passa, desde as longas madrugadas que viram manhãs e emendam com o entardecer, até o choro e as inseguranças. Tudo é fase, que voa, fica para trás e só o que acompanha é a saudade.
O amor que um filho provoca não é daqui, dessa terra. Não tem nome, dimensão, começo, meio, muito menos fim. O amor que um filho traz extravasa, é inquieto, ocupa espaço. E só cabe em um único lugar: no coração de quem já viveu e segurou um filho nos braços”.

 

Foto: Luis Cortelini