A solenidade de posse dos deputados estaduais na tarde de sábado, 31 de janeiro, foi como deveria ser, um momento solene. Mas o que imperou mesmo foi um clima festivo. Muitos abraços, sorrisos e brincadeiras de deputados que como João Fischer, Alexandre Postal e Aloísio Classmann, iniciavam o seu sexto mandato. A maioria dos deputados estava reencontrando colegas após o recesso para um ritual com o qual já estão acostumados. Em contraposição, 22 dos 55 deputados estão iniciando seu primeiro mandato e ainda se acostumavam com as formalidades. Daí certo atraso para a eleição da mesa diretora, já que não estavam familiarizados com o sistema eletrônico de votação.

Também não deixou de haver certo clima de emoção pela presença do senador Pedro Simon, em seu último dia como senador e encerrando 60 anos de vida pública no mesmo momento em que o filho Thiago assumia uma cadeira na Assembleia pela primeira vez. Outro caso de pai veterano prestigiando filho estreante foi o do ex-ministro de Agricultura Francisco Turra, que recebeu um beijo no rosto do filho Sérgio, tão logo este concluiu seu juramento.

O governador José Ivo Sartori fez uma passagem relâmpago pelo plenário, visto que tinha viagem marcada. Ele não ouviu o discurso de despedida do presidente Gilmar Sossella. Aliás, poucos deputados pararam as conversas paralelas para escutá-lo. Sossella relembrou seu discurso de posse, quando citou que um agricultor havia chegado à presidência do Legislativo Estadual. Referiu também as dificuldades financeiras do estado que pactuou a dívida de 9,5 bilhões em 98 e depois de já ter pago 17 bilhões de reais ainda deve 47 bilhões. Ele sugere que além da redução de juros obtida recentemente se lute para diminuir de 13 para seis ou sete por cento o comprometimento da receita corrente líquida para o pagamento desta dívida histórica do Estado.

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