Em similaridade ao ocorrido em diversas áreas do comércio e serviços, os gastos com alimentação aumentaram consideravelmente em 2016, se comparado ao ano anterior. Conforme pesquisa realizada pelo Semanário com base nos dados disponibilizados pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), o custo da cesta básica na Capital do Vinho aumentou 15,52% durante os 12 meses do ano passado.

De acordo com o estudo, há dois anos os consumidores desembolsavam cerca de R$ 13,6 mil na compra de produtos básicos, como arroz, feijão, massas, ovos, sal e produtos de limpeza. Em 2016, o montante necessário para comprar os mesmos produtos, em quantidades iguais, passou a ser R$ 15,7 mil, revelando um aumento de R$ 2,1 mil nos gastos anuais com alimentação.

A pesquisa foi realizada levando em conta a média e a equiparidade entre os empreendimentos pesquisados. Por exemplo, em tabelas de períodos de 2015 que apresentavam 18 mercados, mas em 2016 apresentavam apenas 10, o estudo contabilizou apenas os mercados inclusos em ambos levantamentos, prezando assim a fidelidade aos valores.

Como resultado, a pesquisa apontou uma elevação de até 24% nos produtos. O campeão foi o óleo de soja, que sofreu elevação de R$ 0,68 no custo, seguido pelo leite integral, com aumento de 23%, ovos vermelhos (21%) e extrato de tomate (20%). O produto que apresentarou menor variação no comparativo foi o café, com apenas 8% de aumento, sendo seguido pelo sal (10%), farinha de milho (12%) e chuleta bovina (12%). O comparativo total de alteração de preço também contempla produtos de limpeza, onde o amaciante apresentou elevação de 21% no preço. Produtos como detergente e desinfetante ocupam a segunda colocação, com 18% e 15% respectivamente, sendo seguidos pela água sanitária (13%) e palpel higiênico, com 10%.

A pesquisa do Procon foi realizada entre os dias 20 de janeiro e 20 de dezembro em 2015 e entre o mesmo período do ano passado.

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