Semana passada escrevi sobre “Quem paga a conta” pois, com a greve dos caminhoneiros e tanta gente sem trabalhar, certamente os prejuízos estariam se acumulando.
Não existe almoço de graça pois alguém sempre paga por ele.

O “dono” da Petrobras manteve seus preços, cuja redução de R$ 0,46 foi paga pelo governo, maior acionista daquela empresa; o preço da gasolina foi lá para cima e, sem conhecimento de causa, apareceu uma tabela mínima de fretes majorando os transportes.

Esta tabela da ANTT (governo) é uma legislação que tenta colocar regras na lei da oferta e da procura. Um absurdo!
Subirá o preço do arroz, do feijão e de tudo o que se consome ou se produz no Brasil. As exportações brasileiras estão complicadas. A inflação logo vai apresentar números altos, difíceis de explicar.

Aliás, interessante verificar os preços da gasolina em alguns dos postos de Bento: quatro abastecimentos num mês e todos com novos preços, sempre majorados, resultando em aumento superior a 10%.

O governo tem cometido erros primários na solução de problemas econômicos, consequência de “canetaços” de quem tem o poder mas não consulta quem entende do caso.

Nós, o povo, pagamos a conta do almoço!

É difícil de entender, difícil de aceitar, difícil de recusar a conta e, como sempre, é o povo que paga.

Daí então aparecem os deputados, senadores, governantes e outros paraquedistas, todos com as mesmas promessas, algumas “emendas”, e o povo continua acreditando neles. Parece que tudo aconteceu de errado sem que tivessem qualquer responsabilidade no caso. Sorrisos e abraços com aquela mesma cara de pau.

Tudo bem! O voto é livre e cada povo tem o governo que merece.

Nossa região tem sido vítima de engodos e me incluo nesta. Em bom português, meu pai diria:
– “Porco cane: basta!”

*Em virtude do cronograma eleitoral, esta será a minha última coluna a ser publicada até após as eleições de 2018.