O horário de verão acaba na primeira hora de domingo, 18. Na virada de sábado para domingo, os moradores de dez Estados e do Distrito Federal devem atrasar o relógio em uma hora. O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).

O horário de verão foi instituído com o objetivo de economizar energia no País em função do maior aproveitamento do período de luz solar. A medida foi usada pela primeira vez em 1931 e depois em outros anos, sem regularidade. Em 2008, ganhou caráter permanente e passou a vigorar do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

O governo federal chegou a avaliar o fim do horário de verão neste ano, depois que um estudo do Ministério de Minas e Energia indicou que o programa vem perdendo efetividade. A análise mostrou que a intensidade de consumo de energia elétrica estava mais ligada à temperatura do que ao horário, com picos nas horas mais quentes do dia.

Em 2016, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, o horário de verão durou 126 dias e gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema. Mas o custo é considerado irrelevante para o setor.

Alteração

O presidente Michel Temer acabou editando um decreto que reduz a duração do horário de verão, sem eliminá-lo. Assim, neste ano, ele começará em 4 de novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições, marcado para 28 de outubro.

A mudança foi um pedido do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, para evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito. Um dos exemplos citados pelo tribunal foi o Acre, onde as urnas são fechadas três horas depois de a contagem de votos já ter sido iniciada nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste.