Uma determinação do juiz da Infância e Juventude de Bento Gonçalves, Gerson Martins, resultou na suspensão por tempo indeterminado do acolhimento de crianças na Casa Azaléia, como é chamado o Albergue Municipal. A decisão ocorreu após uma ação civil pública ser ajuizada pelo Ministério Público contra a prefeitura.

De cordo com o promotor da Infância e da Juventude, Elcio Resmini Meneses, é importante deixar claro que a casa não está interditada, mas sim temporariamente fechada para novos acolhimentos. “Com a decisão, ficam impedidos novos ingressos que não sejam expressamente autorizados”, ressaltou ele.

O motivo para a decisão é a superlotação da casa. De acordo com o promotor, o albergue chegou a ter 26 crianças na data do ajuizamento. Mesmo após a saída de algumas delas, o número segue acima da capacidade permitida. Atualmente, são 19, sendo que a lotação máxima é de 12.

Em resposta, a Secretária Municipal de Habitação e Assistência Social, Adriana Gabarddo, afirmou que a prefeitura está buscando um novo espaço para acomodar as crianças. No entanto, o alto custo dos imóveis em Bento Gonçalves, além da localização e, principalmente, o tamanho das casas, estariam dificultando a negociação. “Precisamos de uma casa ampla e que atenda a todos os requisitos de localização especificados por lei. Estamos trabalhando arduamente e incansavelmente para buscar uma nova moradia há cerca de três meses, antes mesmo deste ocorrido”, comentou.

Leia mais na edição impressa do Jornal Semanário deste sábado, 13 de agosto