Incrível como sou produtiva a essa hora da manhã. Meu ponto que me perdoe. Mesmo assim, sei que farei tudo o que preciso amanhã, antes até do combinado.

O tema dessa coluna teve várias inspirações. Acredito que logo de cara, fãs de GOT vão se identificar. Mas a referência foi só um acaso, que caiu como uma luva.

Para começar, quero lhes dizer que uma das minhas novas atribuições será contribuir com a matéria cultural deste caderno. Posso ser uma boa contadora de histórias ruins e tento fazer piadas inteligentes, mas não sou jornalista. Quem dera fosse, porque admiro muito meus nobres colegas.

Incrivelmente a maior parte das pessoas domam seus medos ou suas fraquezas quando o outro as impõe, de certa forma. Não que tenha sido, neste caso. Mas foi um desafio a mim dado, e aceitei. Mesmo sem saber fazer, estou dando o melhor que posso, e sei que, mesmo dessa forma inicial um tanto quanto amadora, vou fazer bem e tentarei me aprimorar com o tempo.

No entanto, quando nossa mente nos coloca um desafio, o que a gente faz? A maioria das pessoas foge, inclusive e sempre, eu. Não é uma suposição minha, se não, não haveria demanda crescente de terapeutas, coaches, imersões de inteligência emocional. Não é ruim, pelo contrário! É maravilhoso poder nos conhecer e ultrapassar nossos limites e agradeço todos os dias por existirem esses profissionais. Porém, quantas pessoas conseguem vencer suas batalhas internas (afinal e apesar de tudo, só depende da gente!)?

Eu mesma faço tratamento psicológico, acredito que todos, uma vez na vida, deveriam fazer. Não me creditem a loucura por fazer isso – essa eu não pretendo tirar de mim. Creditem a mim uma luta constante contra aqueles vários malditos 60 segundos de cada crença limitante que criamos ao longo da vida e carregamos para o resto dela.

Se as estatísticas dizem que um profissional líder falha em 80% das vezes por Quociente Emocional (QE) e não Intelectual (QI), o que seria a Grande Guerra se não nós contra nós mesmos?

Segundo a Administração de Seguro Social dos Estados Unidos, a cada 100 pessoas, uma torna-se rica em até 40 anos. Não é só sobre o dinheiro. Nunca, ou quase nunca, damos 100% do que podemos, e sem isso, nunca viveremos 100% da plenitude que nos é dada. Não estou falando de uma vida sem problemas, mas se criamos 95% dos próprios problemas, porque não criamos as melhores condições financeiras, familiares e amorosas?

A Grande Guerra já chegou. O medo e a insegurança em nós mesmos são nossos inimigos. Há soldados instruídos, outros ainda em treinamento. Há batalhas invisíveis por toda a parte. Pense, estude, planeje, aja. Seja para o que for, para onde for, se a grama do vizinho for a mais verde, seja você o vizinho.