Pesquisa revela quais são as perspectivas para o pleito que se aproxima e como os eleitores pensam sobre questões que dividem o debate político

Um levantamento feito pelo Semanário online, direcionado para os eleitores bento-gonçalvenses, revelou algumas perspectivas para as eleições de 2018. Ao todo, 213 pessoas responderam às perguntas. da pesquisa

Para enfatizar os posicionamentos políticos, o jornal optou por trazer perguntas que geralmente polarizam o debate, como as que envolvem políticas de armamento, aborto e legalização da maconha.
Por outro lado, buscou-se traçar perspectivas sobre as reformas defendidas pelo governo de Michel Temer e a opinião dos bento-gonçalvenses sobre votar em um candidato que seja do município. Os gráficos a seguir apresentam os resultados.

Entre os eleitores que se posicionaram, a maioria se diz de direita (28,2%), enquanto centro e esquerda somaram 22,5%. A maioria não tem posição definida (45,5%). Em outros, encontram-se pessoas que defendem regime militar, liberalismo ou contra o socialismo/comunismo.

Quanto à descriminalização do aborto, percebe-se um equilíbrio entre aqueles que são contrários (43,7%) e favoráveis (40,8%). Em outros, a maioria se diz favorável para algumas situações, como estupro ou falta de informação. Alguns também colocam que “depende a situação”.

Grande parte das pessoas que responderam à pesquisa é contra a legalização da maconha (55,4%), enquanto 37,6% se disseram favoráveis. Em outros, consta quem respondeu que é a favor apenas para o uso medicinal (0,5%).

A maioria dos eleitores que responderam a pesquisa se manifestaram contrários à liberação das armas (50,7%), enquanto os favoráveis ou que não souberam somam 48,4%. Em outros (1%), os eleitores fizeram ponderações sobre o tema, como a necessidade de avaliação psicológica.

A grande maioria afirma que não votaria em um candidato por ele ser de Bento Gonçalves (66,7%), enquanto não sabe ou votaria somam 30%. Já 3,5% dos eleitores dizem que “a naturalidade não importa”, “o que importa é a competência” ou “depende muito da pessoa”.

A reforma da previdência tem sido alvo de críticas e, embora o governo Temer tenha insistido, não foi aprovada pelo Congresso Nacional. A maioria das pessoas que respondeu à pesquisa se manifestou contra (52,6%), enquanto 39,4% são a favor ou não souberam responder.

Aprovada em 2017, a reforma trabalhista já está em vigor há seis meses. Enquanto 42,3% dos eleitores se disseram contrários, 37,1% viu as mudanças como favoráveis. A maioria das respostas que envolvem outros são favoráveis à reforma, contudo, entendem que deveria ser mais justa.